Como amar o seu corpo na prática

A garota escrevia em seu computador, trabalhando em uma história. Ela escrevia, escrevia, atenta aos dedos que martelava na tela.

Quando a garota parou de escrever, fazendo uma pausa, ela se sentou e notou que estava sentindo algo dentro de si. “Talvez seja fome”, pensou a garota, afinal, ela sempre ficava com fome depois de escrever.

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A garota pegou algo para comer, e, depois de satisfazer um pedido que ela achava que seu corpo estava fazendo, ela percebeu que a sensação não foi embora.

“O que será isso então?”, pensou a garota. Era uma sensação angustiante, quase como se o corpo estivesse cansado, deprimido.

Então, olhando com pena para a própria lista de tarefas, ela decidiu deixar aquilo de lado por alguns minutos para poder lidar com seu corpo, para poder cuidar dele.

Deitando-se na cama, a garota pegou um livro e começou a ler. Ela leu e leu, mas não estava funcionando. Não que ela quisesse que a sensação fosse embora, afinal, o livro não poderia resolvê-la, nada poderia. Ela só podia ficar junto com aquela sensação e, se lembrando disso, de que fugir da dor e da sensação não ajuda em nada, ela resolveu parar e olhar para o teto.

Simples assim, a garota ficou observando o teto, pensando ou deixando sua mente em silêncio. Uma sensação de calmaria começou a surgir, em harmonia com a angústia. A garota ficou ali, esperando, observando o teto, relaxando, por alguns minutos, quando de repente, a angústia estava melhor.

Seu corpo não mais estava exigindo atenção, relaxamento ou pausa. Seu corpo demonstrou gratidão, envolveu a garota com uma sensação mais leve e ela pode continuar suas tarefas.

Havia perdido alguns poucos minutos do seu dia, mas havia ganhado um pequeno descanso e uma grande conexão que aumentava cada vez mais com seu corpo ao fazer uma pausa. E esse é o grande poder de ouvir seu corpo, deixar ele te guiar e atender as necessidades e pedidos dele.

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